terça-feira, 16 de agosto de 2011

Público indefeso


DO REDATOR DE DESPERTAI! NA FINLÂNDIA
PARA muitas crianças, filmes, televisão, vídeos, DVDs, jogos eletrônicos e internet são coisas normais da vida. Um recente relatório publicado pelo Conselho Finlandês de Classificação de Filmes diz que, “segundo certas estimativas, o tempo que crianças e jovens passam usando a mídia ou assistindo a ela é de 20 a 30 vezes maior que o tempo que passam com a família”. Lamentavelmente, isso expõe as crianças a muita matéria prejudicial.
Em alguns países, as autoridades tentam proteger as crianças estabelecendo limites de idade e classificações. Segundo o relatório, porém, as crianças e os pais nem sempre entendem as classificações, ou tendem a minimizar seu valor. Além disso, sabe-se que muitos cinemas e vídeo locadoras desconsideram os limites de idade. Alguns programas e filmes nem mesmo são classificados.
Uma das professoras entrevistadas observou: “Parece que os alunos nem sempre consideram o conteúdo como violento se não houver sangue.” Muitos jogos de vídeo e de computador — até mesmo desenhos animados feitos especialmente para crianças — têm conteúdo potencialmente prejudicial.
O relatório declarou que cada família tem a “responsabilidade principal pelos filmes e programas de televisão a que as crianças assistem”. Conclui com uma pergunta que faz pensar: “Será que nós, adultos, temos o desejo, a força de vontade e os meios para proteger as crianças dos efeitos prejudiciais da mídia?”

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